Procon lança série de vídeos sobre relação de consumo

A Fundação Procon-SP produziu cinco vídeos com o objetivo de educar e orientar o consumidor sobre seus direitos e deveres. Os temas abordados para esta divulgação, que faz parte das ações que estão sendo realizadas em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor e aos 35 do Procon-SP, foram: Cidadania, Consumo como fator de violência, Meio ambiente, Discriminação no consumo e Superendividamento.

"A intenção desse Projeto é que o maior número de pessoas tenha acesso às informações disponibilizadas pelos vídeos, difundindo-os e multiplicando-os, servindo, seus conteúdos para a discussão, reflexão, prevenção de problemas e educação para o consumo e à cidadania", disse Regina Lunardelli, diretora de relações institucionais do Procon-SP.
Veja um dos vídeos, clicando aqui!

Temas dos cinco vídeos:
Cidadania
A partir de um problema concreto, um acidente de consumo em veículo automotivo, o consumidor relata sua experiência e a importância de seu ato, ou seja, "reclamar", uma vez que este fato foi o que desencadeou a apuração da questão e a consequente exigência de providências junto ao fornecedor, neste caso o "recall". A Cidadania é o conjunto de direitos civis, políticos e sociais de todos, incluindo o direito do consumidor.
Fazer valer esses direitos em sua plenitude é exercer a Cidadania. Para isto, o consumidor deve ser consciente e participativo.

Consumo como fator de violência
Consumo e consumismo possuem conceitos distintos. O consumismo atua como desencadeador de outros problemas, como desentendimentos familiares, separações etc. Trata-se de um fenômeno patológico que gera violência emocional e dívidas que vão se tornando cada vez maiores, perdendo-se o controle da situação.
Em uma sociedade de consumo – como é a nossa – a "felicidade" está relacionada equivocadamente a "ter algo" e não "ser alguém". Isto gera a perda de identidade da pessoa, pois a frustração e a insatisfação provenientes da ilusão de felicidade por ter tudo o que é material, resultam na expressão de atitudes violentas.
O consumismo é nocivo à medida que afasta os indivíduos de suas reais necessidades, criando esferas artificiais e irreais.

Consumo e Meio Ambiente
O lixo eletrônico (televisor, rádio, computador, celular e outros produtos similares que não são mais utilizados) implica em graves consequências para o meio ambiente se descartado de forma incorreta. Isto porque quando expostos ao tempo e colocados junto ao lixo normal, estes produtos liberam elementos tóxicos, como o chumbo e o mercúrio ocasionando risco à saúde, devido à produção de substâncias cancerígenas e que afetam o aparelho respiratório e poluição do solo e rios. Portanto, o consumo tecnológico excessivo é extremamente prejudicial ao meio ambiente.
Cabe ao consumidor ser responsável, pois diante do apelo da rapidez tecnológica, em que impera o descarte rápido de mercadorias e a produção mais rápida ainda de produtos sofisticados, pode parecer irresistível não ceder às campanhas de publicidade. Consumir é mais do que pagar por alguma mercadoria ou ter o aparelho mais moderno.

Discriminação no Consumo
O preconceito é algo que, infelizmente, existe em nossa sociedade e é decorrente de nossa formação. Diz respeito a julgamentos prévios surgidos a partir da diversidade. Manifesta-se em segmentos como raça, gênero, idade, religião, classe social, orientação sexual, dentro outros. O problema é quando ele se transforma em atitude discriminatória, segregando a igualdade, ferindo os preceitos dos direitos humanos.
A discriminação também ocorre no âmbito das relações de consumo, podendo ser sutil ou explícita. Um dos direitos mais importantes amparados pelo Código de Defesa do Consumidor é a dignidade do consumidor. A discriminação ao direito ao acesso e à igualdade de tratamento, nas relações de consumo, fere este princípio.

Superendividamento
O consumismo aliado à falta de planejamento pode resultar em situações de desestruturação familiar, rompimentos e mudanças de comportamento.
Diante da realidade do marketing agressivo, do fácil acesso ao crédito e dos juros altos, torna-se muito fácil o consumidor entrar em dívidas diversas e, além de não conseguir saná-las, perde totalmente o controle da situação.
O consumidor deve ter a conscicência de que não deve gastar mais do que pode. Também não pode se deixar levar pelo aspecto ilusório que permeia as aquisições descontroladas, em busca de maior status, de ser "melhor" visto, ou de uma suposta ascenção social.
Promoções também são, em geral, armadilhas ilusórias e, muitas vezes, sem procurar saber a veracidade delas, o consumidor adquire sem necessidade.

Fonte: Fundação Procon/SP


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